Às 17h36, o nascimento da Lua, ocultado por prédios e nuvens, marcava o início da contagem regressiva: pouco mais de 30 minutos separavam os olhos do fortalezense do final da totalidade, a porção mais bela de um eclipse lunar. A passagem dos minutos não era auspiciosa. Um horizonte acinzentado insistia em se apresentar diante das centenas de olhos atentos.
Até que às 18h13 foi anunciado oficialmente o fim da totalidade, sem que tivesse sido possível sequer vislumbrar a Lua em momento algum.
Enquanto muitas pessoas se dirigiram para casa, a maioria permaneceu, no propósito de observar os planetas em algum dos binóculos e telescópios dos integrantes do CASF instalados no local. Aproveitando as clareiras cada vez mais frequentes que se abriam entre as nuvens, o enorme contingente de pessoas que optou por ficar pode contemplar em detalhes Vênus com aspecto crescente, Marte em máxima aproximação da Terra, Júpiter com as quatro luas galileanas e Saturno com os magníficos anéis.
Por volta das 20h foram encerradas as observações.
PS.: Se você chegou até aqui, não deixe de conferir esta postagem sobre um curioso incidente não mencionado no texto acima!
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