Diariamente, nosso planeta é bombardeado por raios altamente energéticos vindos do espaço. A grande maioria deles tem origem conhecida: o Sol. Os demais vêm, em grande parte, de outras partes da nossa galáxia. Mas de tempos em tempos raios extremamente energéticos chegam por aqui. Não se sabe onde eles surgem, como surgem, ou como atravessam o espaço e chegam até aqui.
O grupo do Observatório Pierre Auger, na Argentina, acaba de dar o primeiro passo. Com uma rede de detecção maior que a cidade de São Paulo, eles detectaram pelo menos de onde esses raios superenergéticos não vêm: da nossa galáxia, a Via Láctea. Suas observações indicam que o local de nascimento dessas partículas está nas galáxias vizinhas, provavelmente nos buracos negros supermaciços, que existem no centro delas.
A física de raios cósmicos é uma dor de cabeça para os cientistas, porque investigar qualquer coisa sobre eles é muito difícil e exige muita infraestrutura. Até mesmo os raios vindos do Sol, são em grande parte um mistério -– que está sendo investigado pela sondas da Nasa e da ESA (Agência Espacial Européia).
Até os raios menos energéticos, que deveriam, pela lógica, ser mais fáceis de estudar as origens, dificultam a vida dos astrônomos. Suas trajetórias são atrapalhadas por basicamente qualquer coisa que cruze o seu caminho. Assim, não dá para saber de onde eles vieram. Os mais energéticos, por serem mais fortes, ignoram os obstáculos e surgem aqui diretamente de seu ponto de origem. No entanto, eles são (bem) mais raros. Em média há apenas um evento por quilômetro quadrado por século. E é por isso que um grande observatório, como o Pierre Auger, foi necessário.
Até os raios menos energéticos, que deveriam, pela lógica, ser mais fáceis de estudar as origens, dificultam a vida dos astrônomos. Suas trajetórias são atrapalhadas por basicamente qualquer coisa que cruze o seu caminho. Assim, não dá para saber de onde eles vieram. Os mais energéticos, por serem mais fortes, ignoram os obstáculos e surgem aqui diretamente de seu ponto de origem. No entanto, eles são (bem) mais raros. Em média há apenas um evento por quilômetro quadrado por século. E é por isso que um grande observatório, como o Pierre Auger, foi necessário.
O Brasil participa da iniciativa desde seus primeiros momentos, em 1995, com dinheiro, equipamentos e com o trabalho de um grupo de 25 cientistas.
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