Um fato muito pouco conhecido diz respeito a nomes de alguns brasileiros que estão imortalizados no espaço. A lista começa com o Cometa Cruls descoberto em 1882 por Luiz Cruls, diretor do Observatório Nacional do Rio de Janeiro de 1881 a 1908. Cruls na verdade era belga mas viveu no Brasil e foi ele que chefiou a expedição ao Brasil central entre 1892 e 1893 para a escolha do local onde seria construída a nova capital, Brasília.
O segundo da nossa lista é o asteróide nº 293 ‘Brasilia’ nome dado pelo astrônomo francês Auguste Charlois em 1891 em homenagem ao Imperador do Brasil, D. Pedro II quando este se encontrava no exílio em Paris. Na Lua se encontram duas crateras com o nome de dois ilustres brasileiros : Alberto Santos-Dumont, o Pai da Aviação e Abrahão de Morais, físico, astrônomo e diretor do Instituto Astronômico e Geofísico, IAG, da USP, SP. Em 1959 e 1960 estagiando no Observatório de Monte Palomar, EUA, o astrônomo Alércio Moreira Gomes descobriu quatro estrelas supernovas batizadas com o nome de ‘Gomes 1,2,3 e 4.
A descoberta de asteróides batizados com o nome de astrônomos brasileiros são muitos. Entre eles os mais conhecidos são : asteróides nº 2543 Machado; 2590 Mourão, 2814 Vieira, 2926 Caldeira, 3175 Neto, 3610 de Campos, 3740 Menge, 6595 Munizbarreto e 3602 Lázaro. Todos são do Rio de Janeiro do Observatório Nacional e do Observatório do Valongo da UFRJ estagiando em observatórios do Chile. Somente em 1981 o renomado astrônomo Ronaldo R.F. Mourão descobriu 31 novos asteróides! A lista aumentou muito com a introdução de novas técnicas de observação e o emprego das câmaras CCD ao alcance dos astrônomos amadores. Com isso o número de descobertas cresceu enormemente não só na área dos asteróides com a de supernovas. Exemplo disso é o do pesquisador do Deptº de Matemática e Estatística da UNICAMP, Paulo Holvorcem que até o ano 2000 havia descoberto 29 novos asteróides! Atualmente são milhares de asteróides conhecidos. Descobrir asteróides nas vizinhanças da Terra é hoje uma prioridade para determinar sua trajetória e descobrir se oferecem real perigo à nosso planeta. Nesta vigilância além das sondas espaciais, alguns observatórios profissionais e de amadores realizam um constante monitoramento do céu. Descobrir à tempo para não sermos pegos de surpresa. Afinal no passado já fomos surpreendidos por esses astros intrusos que provocaram pelo menos três extinções em massa.
A instituição que cuida da recepção das observações de asteróides confirmando ou não se é uma descoberta ou de um já catalogado é o ‘Minor Planet Center’ de Massachusetts, EUA, fundado em 1947 pela União Astronômica Internacional, IAU e que desde àquela época tem como diretor Brian G. Marsden.
O autor é astrônomo nos observatórios de Americana e Piracicaba, SP.
O segundo da nossa lista é o asteróide nº 293 ‘Brasilia’ nome dado pelo astrônomo francês Auguste Charlois em 1891 em homenagem ao Imperador do Brasil, D. Pedro II quando este se encontrava no exílio em Paris. Na Lua se encontram duas crateras com o nome de dois ilustres brasileiros : Alberto Santos-Dumont, o Pai da Aviação e Abrahão de Morais, físico, astrônomo e diretor do Instituto Astronômico e Geofísico, IAG, da USP, SP. Em 1959 e 1960 estagiando no Observatório de Monte Palomar, EUA, o astrônomo Alércio Moreira Gomes descobriu quatro estrelas supernovas batizadas com o nome de ‘Gomes 1,2,3 e 4.
A descoberta de asteróides batizados com o nome de astrônomos brasileiros são muitos. Entre eles os mais conhecidos são : asteróides nº 2543 Machado; 2590 Mourão, 2814 Vieira, 2926 Caldeira, 3175 Neto, 3610 de Campos, 3740 Menge, 6595 Munizbarreto e 3602 Lázaro. Todos são do Rio de Janeiro do Observatório Nacional e do Observatório do Valongo da UFRJ estagiando em observatórios do Chile. Somente em 1981 o renomado astrônomo Ronaldo R.F. Mourão descobriu 31 novos asteróides! A lista aumentou muito com a introdução de novas técnicas de observação e o emprego das câmaras CCD ao alcance dos astrônomos amadores. Com isso o número de descobertas cresceu enormemente não só na área dos asteróides com a de supernovas. Exemplo disso é o do pesquisador do Deptº de Matemática e Estatística da UNICAMP, Paulo Holvorcem que até o ano 2000 havia descoberto 29 novos asteróides! Atualmente são milhares de asteróides conhecidos. Descobrir asteróides nas vizinhanças da Terra é hoje uma prioridade para determinar sua trajetória e descobrir se oferecem real perigo à nosso planeta. Nesta vigilância além das sondas espaciais, alguns observatórios profissionais e de amadores realizam um constante monitoramento do céu. Descobrir à tempo para não sermos pegos de surpresa. Afinal no passado já fomos surpreendidos por esses astros intrusos que provocaram pelo menos três extinções em massa.
A instituição que cuida da recepção das observações de asteróides confirmando ou não se é uma descoberta ou de um já catalogado é o ‘Minor Planet Center’ de Massachusetts, EUA, fundado em 1947 pela União Astronômica Internacional, IAU e que desde àquela época tem como diretor Brian G. Marsden.
O autor é astrônomo nos observatórios de Americana e Piracicaba, SP.
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