Na quarta-feira, dia 15
de junho, ao pôr-do-sol, acontecerá um eclipse total da
Lua, visível desde a África, Ásia Central, leste
da Ásia, América do Sul e Austrália, com duração
total de 03 horas e 39 minutos.
Um eclipse lunar ocorre
quando a lua adentra a sombra que a Terra projeta no espaço.
Tal evento só acontece quando há um alinhamento
Lua-Terra-Sol, ou seja, quando nosso satélite natural está
na fase de lua cheia.
A sombra da Terra
projetada no espaço tem uma parte mais escura e central,
chamada umbra, e uma parte mais clara e periférica, chamada
penumbra. A sombra penumbral em geral é fraca e difícil
de ser detectada. Para a maioria dos observadores o eclipse só
começa para valer quando a umbra encosta na superfície
da Lua. A “totalidade” acontece quando a lua está
completamente imersa na umbra.
No Ceará e na
maior parte das regiões próximas ao litoral do Brasil,
a lua surgirá no horizonte leste na quarta-feira, dia 15, com o eclipse já tendo
atingido a totalidade.
A totalidade começa
às 16h 22min 30s, horário de Brasília, e atinge
o máximo às 17h 12min 37s, terminando às 18h
02min 42s. Portanto a lua já vai nascer eclipsada, o que
ocorre às 17h 27min, em Fortaleza, um pouco antes do pôr
do sol, que ocorre às 17h 29min. O eclipse termina às
19 horas.
Existe uma escala usada
para classificar o grau de escurecimento do disco lunar durante a
totalidade, chamada de escala de Danjon, em homenagem ao astrônomo
francês André Danjon. Nela, os eclipses variam desde L =
0 (muito escuros, lua quase imperceptível), até L = 5
(vermelho acobreado brilhante). Quanto mais limpa e transparente for
a atmosfera da Terra, mais alaranjada ou avermelhada e brilhante é
a Lua na totalidade. Isso se deve à luz do sol que é
filtrada e desviada pela atmosfera em volta da Terra e que atinge sua
sombra. Esta é a luz que atravessou todos os lugares onde há
um pôr-do-sol ou um nascer-do-sol na hora do eclipse. Se, ao
contrário, as altas camadas da atmosfera estiverem com muitas
partículas de poeiras ou poluição, tanto mais
cinzento e escuro será o disco da Lua.
Neste eclipse, devido
às recentes explosões vulcânicas, como as que
ocorreram em junho na cadeia de vulcões Puyehue-Cordon Caulle
no Chile, a Lua tende fortemente a um valor baixo na escala de
Danjon. Isso tornará mais fácil perceber como a Lua
oculta várias estrelas ao longo do seu caminho, mesmo estrelas
visíveis a olho nu (em especial a estrela 51 Ophiuchi, de
magnitude 4,8) um fenômeno pouco notado devido ao brilho
normalmente ofuscante da Lua.
Para observar o
eclipse, procure por um lugar que tenha um horizonte leste
(nascente) livre de obstáculos, tais como árvores ou
prédios no entorno, ou que seja bem alto, e de preferência longe de luzes artificias.
A beira mar é dos melhores lugares de Fortaleza para ver o fenômeno. No litoral leste, praia do Beach Parque, prainha cascavel são alguns locais bons e próximos para observar. No Oeste Lagoinha e adjacências. No interior procure um local com horizonte desimpedido.
A beira mar é dos melhores lugares de Fortaleza para ver o fenômeno. No litoral leste, praia do Beach Parque, prainha cascavel são alguns locais bons e próximos para observar. No Oeste Lagoinha e adjacências. No interior procure um local com horizonte desimpedido.
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