(AFP / JB) Os presidentes das cinco principais agências parceiras na Estação Espacial Internacional (ISS), reunidos nesta quinta-feira em Paris, examinaram o futuro desta missão, principalmente no que se refere às capacidades de transporte previstas para depois do fim dos vôos dos ônibus espaciais americanos em 2010.
- Ninguém se opôs a um prolongamento da vida da Estação para depois de 2015 - declarou em uma entrevista coletiva à imprensa o presidente da agência russa Roskosmos (RKK), Anatoly Perminov. Os russos desejam que o tempo de vida da ISS seja estendido para até 2020, para completar e aperfeiçoar seus laboratórios científicos.
Os chefes da Nasa americana, da Agência Espacial Européia (Esa), da Roskokosmos, da Jaxa japonesa e da Agência Espacial canadense se dedicam particularmente a projetos de parcerias para "melhorar as capacidades de logística ida/volta que exigem uma utilização constante da ISS e para preparar o futuro", segundo um comunicado comum.
Também analisam o lançamento antes do previsto do veículo de transporte japonês H-2, que deve entrar em serviço no ano que vem, e do veículo tripulado de exploração espacial Orion, da Nasa. Esses dois veículos se juntarão aos componentes atuais: o ônibus espacial, os foguetes russos Soyuz e Progress, e o ATV (Automated transfer vehicle) da Esa.
Segundo eles, "essas capacidades permitirão atender aos imperativos de exploração e utilização da ISS".
Destacaram dois outros projetos de transporte para o futuro: o do veículo europeu de transporte automático e de retorno de carga da ISS (ATV-ARV) e os estudos preparatórios para um sistema de transporte de equipamento russo-europeu.
Além disso, ressaltou o diretor geral da Esa, Jean-Jacques Dordain, todos os principais sócios da ISS estão inteiramente a bordo. A Europa está representada há alguns meses por seu laboratório Columbus; os japoneses, por seu laboratório Kibo, há algumas semanas.
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